segunda-feira, 19 de maio de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Microcrédito - Um exemplo de relevo
Um caso particular das inúmeras aplicações do microcrédito, e que causa um grande impacto nos países em desenvolvimento prende-se com o apoio à criação de uma fábrica de manufactura de bombas de água.
Em zonas de escassez de água potável (os países subdesenvolvidos, infelizmente, cada vez mais sofrem deste problema), a utilização de bombas de água para assim explorar aquíferos revela-se da maior importância. Novos designs e conceitos permitem a construção de dispositivos que se inserem na designação de appropriated technology, uma vez que reúnem características que os tornam eficazes em países com fracos recursos. A saber, revelam-se de fácil utilização, elevada durabilidade, baixos custos de produção e manutenção e envolvem mecanismos fáceis de reproduzir. Como tal tornam possível a sua construção pelas populações locais, criando um impacto positivo na economia da comunidade.
Com um pequeno empréstimo, um artesão pode montar uma pequena manufactura (onde possivelmente empregará outros trabalhadores) onde fabricará e reparará as bombas de água que serão utilizadas pelos seus conterrâneos, garantindo a sua fonte de rendimento para além de melhorar o dia-a-dia da comunidade.
Em zonas de escassez de água potável (os países subdesenvolvidos, infelizmente, cada vez mais sofrem deste problema), a utilização de bombas de água para assim explorar aquíferos revela-se da maior importância. Novos designs e conceitos permitem a construção de dispositivos que se inserem na designação de appropriated technology, uma vez que reúnem características que os tornam eficazes em países com fracos recursos. A saber, revelam-se de fácil utilização, elevada durabilidade, baixos custos de produção e manutenção e envolvem mecanismos fáceis de reproduzir. Como tal tornam possível a sua construção pelas populações locais, criando um impacto positivo na economia da comunidade.
Com um pequeno empréstimo, um artesão pode montar uma pequena manufactura (onde possivelmente empregará outros trabalhadores) onde fabricará e reparará as bombas de água que serão utilizadas pelos seus conterrâneos, garantindo a sua fonte de rendimento para além de melhorar o dia-a-dia da comunidade.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
MICROCRÉDITO – UMA SOLUÇÃO REALISTA
O microcrédito pode ser encarado como um verdadeiro exemplo que os ideais de combate à pobreza podem na prática ser aplicáveis e ultrapassar o velho estigma de utopias transpirando boa vontade mas impraticáveis por razões de ordem económica, técnica ou política.
Mostra-nos que os bons valores são ferramentas prontas a usar em qualquer situação combatendo a visão do mundo cruel e irremediável que muitas vezes se impõe.
O microcrédito deve aqui ser entendido como o crédito fornecido a pessoas com baixos rendimentos e que visa essencialmente combater a pobreza. Os utilizadores por não possuírem garantias não têm acesso aos empréstimos bancários convencionais, ficando impossibilitados de iniciar um negócio próprio para a sustentação da família por falta de capital. Os montantes envolvidos são baixos (nos países em desenvolvimento normalmente não ultrapassam os 220 dólares) e as taxas de juro ainda que elevadas em relação aos nossos padrões constituem uma alternativa aos money lenders (indivíduos que emprestam dinheiro com taxas de 120 e 300%).
Para além disso estas taxas suportam vários serviços incluídos num contexto de microfinanças como é o caso do aconselhamento e acompanhamento técnico, já que os empréstimos são destinados a iniciar pequenos negócios, formação sanitária, nutricional, treino de capacidades necessárias no dia-a-dia e a integração num grupo de beneficiários que se ajudam mutuamente solidificando as bases da iniciativa.
De salientar que a maioria dos programas de microfinanças aplicados nos países em desenvolvimento são destinados a mulheres, pois estas constituem a maior parte da população abaixo do nível da pobreza, encontram-se em muitos casos socialmente excluídas demonstrando no entanto grande capacidade e vontade em gerir e prosperar um negócio.
Com uma fonte de rendimento eficaz torna-se possível pagar o empréstimo (as taxas de retorno das instituições de microcrédito estão entre 95 e 98%), melhorar as condições de vida do agregado familiar e criar condições para que os jovens frequentem a escola. Estes pequenos empréstimos funcionam como uma pedra no charco causando um impacto positivo em todos os que rodeiam os seus utilizadores. Pequenos capitais geram maiores capitais sendo mesmo possível chegar a contratar empregados, beneficiando desta forma outras famílias.
Os organismos que fornecem estes serviços funcionam de forma praticamente ou mesmo totalmente auto-sustentável pois os pagamentos recebidos são reinvestidos noutros empréstimos e serviços, no entanto pode ser necessário recorrer a fundos de organizações, governos e doações particulares para colmatar alguns custos.
Para garantir a viabilidade dos empréstimos parte-se do principio que a evolução da pobreza, principalmente em pequenas comunidades, é previsível sendo por isso possível calcular o risco associado a cada negócio, dependente da área de actividade, experiência do empreendedor, idade, sexo, nível de vida etc. Deste modo aumenta-se a segurança do retorno do empréstimo e a confiança do beneficiário.
Como podemos ver, os centros de microfinanças constituem verdadeiros focos de desenvolvimento devolvendo a esperança e criando oportunidades valiosas.
Para mais informações sobre este assunto por favor consulte:
Grameen Foundation
MicroFinance
Grameen Foundation(Exemplo real)
Mostra-nos que os bons valores são ferramentas prontas a usar em qualquer situação combatendo a visão do mundo cruel e irremediável que muitas vezes se impõe.
O microcrédito deve aqui ser entendido como o crédito fornecido a pessoas com baixos rendimentos e que visa essencialmente combater a pobreza. Os utilizadores por não possuírem garantias não têm acesso aos empréstimos bancários convencionais, ficando impossibilitados de iniciar um negócio próprio para a sustentação da família por falta de capital. Os montantes envolvidos são baixos (nos países em desenvolvimento normalmente não ultrapassam os 220 dólares) e as taxas de juro ainda que elevadas em relação aos nossos padrões constituem uma alternativa aos money lenders (indivíduos que emprestam dinheiro com taxas de 120 e 300%).
Para além disso estas taxas suportam vários serviços incluídos num contexto de microfinanças como é o caso do aconselhamento e acompanhamento técnico, já que os empréstimos são destinados a iniciar pequenos negócios, formação sanitária, nutricional, treino de capacidades necessárias no dia-a-dia e a integração num grupo de beneficiários que se ajudam mutuamente solidificando as bases da iniciativa.
De salientar que a maioria dos programas de microfinanças aplicados nos países em desenvolvimento são destinados a mulheres, pois estas constituem a maior parte da população abaixo do nível da pobreza, encontram-se em muitos casos socialmente excluídas demonstrando no entanto grande capacidade e vontade em gerir e prosperar um negócio.
Com uma fonte de rendimento eficaz torna-se possível pagar o empréstimo (as taxas de retorno das instituições de microcrédito estão entre 95 e 98%), melhorar as condições de vida do agregado familiar e criar condições para que os jovens frequentem a escola. Estes pequenos empréstimos funcionam como uma pedra no charco causando um impacto positivo em todos os que rodeiam os seus utilizadores. Pequenos capitais geram maiores capitais sendo mesmo possível chegar a contratar empregados, beneficiando desta forma outras famílias.
Os organismos que fornecem estes serviços funcionam de forma praticamente ou mesmo totalmente auto-sustentável pois os pagamentos recebidos são reinvestidos noutros empréstimos e serviços, no entanto pode ser necessário recorrer a fundos de organizações, governos e doações particulares para colmatar alguns custos.
Para garantir a viabilidade dos empréstimos parte-se do principio que a evolução da pobreza, principalmente em pequenas comunidades, é previsível sendo por isso possível calcular o risco associado a cada negócio, dependente da área de actividade, experiência do empreendedor, idade, sexo, nível de vida etc. Deste modo aumenta-se a segurança do retorno do empréstimo e a confiança do beneficiário.
Como podemos ver, os centros de microfinanças constituem verdadeiros focos de desenvolvimento devolvendo a esperança e criando oportunidades valiosas.
Para mais informações sobre este assunto por favor consulte:
Grameen Foundation
MicroFinance
Grameen Foundation(Exemplo real)
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
ESTUDO DE CASO - BUSHPROOF
É uma empresa social privada registada em Madagáscar e no Reino Unido, fundada em 2004 por Adriaan Mol e Eric Fewster, ambos com experiência de trabalho em Organizações não Governamentais (ONGs), com objectivos humanitários e com a finalidade de simultaneamente colherem lucros financeiros e sociais dos seus esforços e investimentos. As suas principais actividades são:
· Perfuração de baixo custo e construção de poços;
· Fabrico de bombas de água e tecnologias de tratamento de água no ponto da utilização;
· Consultorias no sector de água e saneamento.
A BushProof produziu e promoveu produtos inovadores e eficazes caracterizados pelo seu baixo custo, grande eficiência, fácil utilização e manutenção, materiais de fácil acesso levando a um alcance maior por partes das populações, e por um impacto mensurável na saúde, na redução da pobreza e no bem estar. Esses produtos são filtros de bio-areia e cerâmica, bombas Canzee, sacos de SODIS, métodos de perfuração de poços e aplicações micro-solares.
Em 2005 recebeu um Development Marketplace Award de um concurso global em que participou com a inovação que envolvia o uso de uma técnica de baixo custo de lançamento de jactos de água para a construção de furos de pouca profundidade, equipados com bombas Canzee, com vista a reduzir os custos de produção e permitir a disponibilização local dessas bombas.
Em 2006 utilizou o prémio para construir 150 poços em Madagáscar colaborando com uma ONGs local.
A empresa já esta a ganhar o reconhecimento de grandes financiadores mas ainda tem de dar mais atenção à promoção, comercialização e negociação para convencer de que os seus serviços representam uma alternativa eficaz e de baixo custo.
INOVAÇÃO - CIMENTO GRANCRETE
O Grancrete é uma matéria cerâmica, desenvolvida por uma empresa nos E.U.A., que é utilizada para a construção de casas para os mais desfavorecidos. Este material quando se projecta numa estrutura de esferovite e seca, forma uma estrutura leve e durável com quase o dobro da resistência de um cimento, que resiste ao fogo e a temperaturas tropicais ou geladas, e de bom isolamento.
Esta inovação tem baixos custos uma vez que os seus materiais se encontram em qualquer aldeia (areia e cinzas) e o seu tempo de construção é muito rápido: duas pessoas chegam a construir uma casa em apenas dois dias! Este material seca em 15 minutos, o que não se compara às horas que o cimento leva para secar.
Esta inovação tem baixos custos uma vez que os seus materiais se encontram em qualquer aldeia (areia e cinzas) e o seu tempo de construção é muito rápido: duas pessoas chegam a construir uma casa em apenas dois dias! Este material seca em 15 minutos, o que não se compara às horas que o cimento leva para secar.
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